Esse site é mantido gratuitamente, mas se você aprecia a qualidade do conteúdo pode contribuir com qualquer valor pelo pix marcos.bau@gmail.com
Para adquirir um dos livros do administrador, em formato e-book Kindle, clique na imagem de capa.
Para acessar artigo do autor sobre Geografia Escolar publicado na Revista Brasileira de Educação em Geografia da Unicamp/SP – clique aqui
Caros Leitores,
O estudo da geografia é objetivado via cinco conceitos-chave que guardam entre si forte grau de parentesco, pois todos se referem à ação humana modelando a superfície terrestre: espaço, paisagem, região, lugar e território.
O espaço geográfico como conceito maior é tido nos posts deste blog como locus da reprodução das relações sociais de produção, isto é, o espaço da morada do homem, reflexo e condição social, experienciado de diversos modos, rico em simbolismos e campo de lutas, tornando-se cada vez mais multidimensional.
Mostramos nos textos que a tarefa inicial do geógrafo é tornar o conceito maior da disciplina, o espaço, assim como seus outros quatro conceitos-chave, de fácil compreensão, decifrando-os quando se revelam as práticas sociais dos diferentes grupos que nele produzem, circulam, consomem, lutam, sonham, enfim, vivem e fazem a vida caminhar…
A geografia enquanto disciplina estuda a sociedade através da espacialidade das relações sociais e suas territorialidades, assim como as modificações que o homem imprime na natureza, no intuito de modificar a realidade que o cerca pela via de uma maior inserção social.
Portanto, a realidade do conteúdo geográfico transcende a simples visualização do concreto da paisagem. Isso porque, na real concepção atual de Geografia: a) o espaço é indissociável da noção de tempo; b) a visão antropocêntrica da Geografia considera o Homem ser social, o que nos obriga à consideração de todo o conjunto complexo que é a realidade humana, em suas diferentes dimensões: social, econômica, política, cultural, enfim.
Adaptado de CORRÊA, Roberto Lobato. Espaço: um conceito-chave da geografia. In: CORRÊA, R. L. (e outros orgs.). Geografia: conceitos e temas. 14ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2011 e MONTEIRO, Carlos Augusto Figueiredo. O real e o mítico na paisagem do Grande Sertão. In: MARANDOLA, E.; GRATÃO, L. H. B. (orgs.). Geografia & Literatura: ensaios sobre geograficidade, poética e imaginação. Londrina: EDUEL, 2010.
Imagem do cabeçalho GEOBAU – parte de globo terrestre do Museu da Arte Histórica do castelo Milão de Sforzesco, Itália. Foto: Marcos Brandão em jul 2009.
Matérias sobre redes sociais ligadas ao autor deste blog: Correio Brasiliense em 2011, Correio Brasiliense em 2012 e Jornal Campus da FaCom, UnB.
Os textos desse Blog estão pautados na Lei Federal 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Direitos Autorais):
Título II: das obras intelectuais – Capítulo IV (Das Limitações aos Direitos Autorais), Art. 46. inciso III afirma que “Não constitui ofensa aos direitos autorais: a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra”.
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9610.htm
Professor, você poderia me explicar uma frase que tem no livro o mundo contemporâneo que é “O Tratado de Maastricht foi, antes de tudo, uma resposta à reunificação alemã.” Por que foi uma resposta à reunificação alemã ? Foi só porque na reunificação da A
Olá professor. Depois de frequentar algumas aulas suas, não foi difícil perceber quais candidatos obtiveram seu voto. Pois bem, gostaria de um comentário seu sobre esse texto http://www.scribd.com/doc/43015461/Untitled que veio de um site canadense. As informações estão corretas?
Desculpe Pedro, mas a maioria do conteúdo de tal texto – sem autor e com tradutor desconhecido – encaixa-se em um monte de bobagens ao comparar o governo petista como comunista/fascista (???) e achar que o aumento da dívida pública, a corrupção, a exportação de commodities e a falta de saneamento foi exclusividade do governo Lula. Sarney, Collor e FHC que o digam ou atirem a primeira pedra.
Todos os governos desde a redemocratização em 1985 tiveram sérios problemas. Ainda estamos engatinhando na democracia, mas o caminho trilhado nos dá a certeza que estamos indo para frente (o Brasil é um dos países com a imprensa mais livre do mundo), não exclusivamente por causa de partidos políticos, e sim por uma série de fatores que fazem parte desse complexo processo.
Quanto ao texto, não dê importância a cartas anônimas.
Em tempo, os dados sobre analfabetismo estão incorretos, pois diminuiram no governo Lula.
Abraço
Professor, o seu blog é realmente muito bom! Os flashes são ótimos para uma melhor compreensão do assunto e os textos auxiliam muito os meus estudos. Tem apenas 2 anos que eu passei a me interessar por Geografia e o seu blog (e, sem dúvida, as aulas da Cris também) me incentiva bastante! Principalmente a parte de Geopolítica! Continue assim. Visitarei sempre! O site já foi pros meus ‘favoritos’!
Obrigado pela visita e palavras Nath. É esse incentivo que move o blog. 🙂
Bau,
Espero que você consiga. Alías, tenho certeza disso. Você é um vencedor.
Abraços,
Renato Macêdo
Valeu Macedão! Conseguiremos aqui e bebemoremos no verão da Bahia!
Abração!
Eita professor arretado de bom !! já diz o adágio: “baiano não nasce, estreia” kkk . Agora o DF conhece e reconhece o valor de quem é capaz, de quem luta por novos saberes, de quem visualiza uma educação de qualidade. Pena que a Bahia perdeu esse gênio da Geografia!! Quem sabe o congresso ganhará um digno representante , é só esperar !!
Muitíssimo obrigado pelas palavras! Me orgulho muito da família baiana que tenho, tia Liginha!
Nunca esqueço que a Bahia me deu régua e compasso e aqui estou no DF traçando o que verdadeiramente acredito para a educação.
Beijos em todos aí