Sobre o autor

Marcos Bau Brandão é um soteropolitano de sotaque forte, que mora em Brasília há mais de uma década. Mestre em Geografia pela UFBA, Especialista em Educação pela FBB, possui Curso de Extensão em Metodologias do Ensino da Geografia pela UNEB e também Curso de Extensão em Geopolítica e Relações Internacionais pela Escola de Altos Estudos Estratégicos e de Geopolítica (CENEGRI). Em Brasília é professor do Colégio Madre Carmen Sallés, da Escola Canadense Maple Bear (Un. Asa Norte), do cursinho AtrioMed/DF e da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal (professor formador da EAPE, a Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais em Educação do DF). Ministrou aulas no Centro Educacional Sigma entre 2008 e 2021; e no pré-vestibular do Único Educacional entre 2018 e 2022; foi Professor d´O Diplomata, Curso de Admissão à Carreira de Diplomata pelo Instituto Rio Branco – CACD entre 2009 e 2013; também foi docente da pós-graduação em Relações Internacionais da Universidade Católica de Brasília, entre 2009 e 2011, e fez parte do núcleo docente estruturante da graduação do Instituto de Relações Internacionais O Diplomata. Autor de apostilas de pré vestibulares e pré PAS de instituições do DF, artigos científicos publicados em periódicos do Brasil (ex: UFU, UFBA e Unicamp) e dos livros A geografia antes da Geografia: a Terra, o sapiens e a ciência e Itinerários Formativos no Novo Ensino Médio. Mais detalhes no Currículo Lattes. Escreveu o material didático digital de Geografia (formato para tablete) do Ensino Médio (1ª e 3ª séries) do Centro Educacional Sigma/DF – matéria sobre o material inovador no G1

Em maio de 2013 recebeu o título de Professor Global pela Universidade Católica de Brasília via Instituto de Relações Internacionais.

“Os primeiros quarenta anos de vida nos dão o texto: os trinta seguintes, o comentário.”Schopenhauer

76 thoughts on “Sobre o autor”

  1. Marcos,
    Entendo a sua preocupação que parte dela também é minha devido à responsabilidade enquanto docente.
    O esquema de fora da escola quanto à segurança terá que ser mudado (o pior é que nós não acreditamos no Estado, quem deveria garantir a segurança nesse caso) e só falei dos armários, pois, na minha opinião, o aluno que tiver que ir de ônibus poderá deixar o ‘tablet’ na escola… Claro que não são todos os dias porque tem que estudar as matérias e fazer tarefas passadas. Aí o pai/mãe terá que buscá-lo na porta da escola e, mesmo assim, em muitos casos ainda rebaterão em outro imbróglio dos pais que não podem pegar seus filhos, isto é, na complexidade do esquema de segurança que envolve o Estado brasileiro: inoperante e indiferente quanto à questões de educação, saúde, segurança, idoneidade, honestidade, compromisso social…

    Além de docente, como geógrafo, pesquisador e estudioso da lógica urbano-regional e para enxergarmos que na vasta complexidade desse assunto não existe resposta pragmática, sou compelido a citar duas doutoras geógrafas da UnB quando afirmam que “o nível de propagação da violência urbana é cada vez mais veloz. Diante disso, a população tem mudado sua rotina, alterando hábitos, percursos, destinos e até mesmo a própria casa. É crescente o uso de grades, cachorros, câmaras, cercas eletrificadas e sistemas de alarmes, aparatos que em vão, tentam resgatar a tranquilidade, pois tais condutas não impedem a ocorrência de crimes. São “pseudo-soluções”, individuais e isoladas […] Em acordo com essas premissas, o atual Plano Nacional de Segurança Pública é enfático ao afirmar que ou haverá segurança para todos, ou ninguém estará seguro no Brasil. Segurança para todos é aquela que decorre da ação do Estado e da sociedade e prioriza ações preventivas […] Há necessidade de gerar fluxos de ideias e informações entre o Estado, os agentes e os atores e assim difundir e dar maior visibilidade aos discursos. A mídia tem sido muito criticada, mas ela poderia ser uma parceira importante nesses sentido. Esses fluxos poderiam contribuir para orientar, como diz Arendt (1994), a natureza instrumental da violência, que sempre teve um papel fundamental na vida humana, recuperando a razão e o diálogo, antíteses da violência destrutiva. No caso brasileiro, resgatando o “homem cordial”. No caso brasiliense, reforçando a cidadania já aflorada.” (STEINBERGER, Marília; CARDOSO, Ana Izabel. A geopolítica da violência urbana e o papel do Estado. In: PAVIANI, Aldo (e outros orgs.). Brasília: dimensões da violência urbana. Brasília: Editora UnB, 2005, p. 113, 115 e 127).

  2. Marcos, sem querer polemizar, já procurei a escola para falar sobre o assunto. O contato com a coordenação não foi dos melhores, achei arrogante o posicionamento da pessoa que me atendeu.
    O armário não significa segurança, o “tablet” será uma extensão do aluno, não ficará na escola.
    Minha filha, que cursou a primeira série este ano, não quer sair da escola. Para meu filho tanto faz ir para o Sigma ou para outra instituição. Se depender só de mim, procuro outra instituição. O imbróglio está formado. A decisão será minha, porém, procuro ouvir meus filhos quanto há o interesse deles.

  3. Xará, não vejo com bons olhos a “entrada” do computador pessoal na sala de aula para adolescentes de 15 anos. Trabalho há 20 anos com informática, sei dos recursos, sei dos “nós” capazes de enganar os professores, é impossível ter controle numa sala com 45 alunos. Acho prematura e arriscada esta medida.
    Já possuo um filho matriculado na escola e, o segundo, terminou o ensino fundamental este ano. Será que devo sujeitar meu filho a ser cobaia da escola?
    Em tempo, quando comentei com ele sobre o PC, a resposta foi curta, “Pai, vão aumentar os assaltos nas imediações da escola”…

    1. Marcos, meu Xará,
      Tenho quase o mesmo tempo de sala que você de informática (18 anos) e concordo contigo que é uma mudança de paradigma que nunca houve e que por motivos óbvios, não estamos acostumados. Mas isso, ou seja, a inserção tecnológica em todos os segmentos é um processo sem volta (o costume chama isso de globalização), pois não pense que tirar seu filho da escola irá isentá-lo dos acontecimentos tecnológicos (você só vai conseguir adiar o que é inevitável).
      Sabemos que o mercado está cada vez mais exigente e que essa mudança é arriscada, tenho que concordar contigo (prematura não, porque o Sigma há algum tempo é vanguarda em educação no DF e precisa dar o primeiro passo). Quanto aos “nós” do aluno em relação ao professor também acontecerão, mas o poder de persuasão (mexer com os brios do aluno) tem que sobressair e o professor será obrigado a prender a atenção do aluno com aulas cada vez melhores e dinâmicas (não há nada mais curioso e instigante do que uma boa aula com um professor que domina muito um determinado assunto).
      O problema é que só enxergamos o termo cobaia no sentido pejorativo, mas aqui vai um link da Editora responsável pelo escrito dos tablets (http://meuslivrosdigitais.com.br/) que também serve como um convite a pensar se você deve tirar ou não seu filho da escola. Agora desculpa, mas devido à minha sinceridade e responsabilidade enquanto docente, nessa decisão não posso opinar, apenas te dizer que se ele continuar serei professor dele no 3º ano com todo prazer que sempre tive em ministrar aulas de geografia (no 1º ano terá aula com a Helceny Cristina, ótima, grande incentivadora desse blog e que tem 20 anos de Sigma).
      O “em tempo” lembrado é pertinente e a escola terá que pedir um aumento de segurança, mas os armários continuarão sendo úteis para guardar os tablets e o conselho é os pais não soltarem os filhos na W3 com a farda da escola.
      Qualquer coisa é só me procurar no Sigma que conversamos.
      Cordialmente,

  4. Muito obrigada Bau,esse sábado ele vai ir na UnB por causa do pas,então é provavel que vocês pelo menos debatam juntos.Conversei com ele hoje sobre o seu blog e ele disse que sabe quem você é.Enfim,estamos na expectativa quanto ao pas.Valeu!

  5. Realmente estou impressionada com o conteúdo do blog.Muita atualidade e conteúdos bastante propícios para o pas e o vestibular da UnB.Obrigada pelos posts, professor Bau,realmente esclarecedores.Seu trabalho é super digno,parabéns.
    *Estou no terceiro ano,no colégio objetivo,temos um excelente professor de geografia também.Talvez você o conheça(Fernando Spíndola),com certeza um ótimo geógrafo como você.

    1. Obrigado Juliana pelas palavras e pela visita ao analisar o conteúdo postado no nosso blog!
      Cheguei em Brasília (de Salvador) há pouco mais de 3 anos e talvez por isso não conheça seu professor, o Fernando Spíndola, mas fico feliz em você estar bem assistida na matéria geográfica com um profissional gabaritado.
      O intuito do blog é e sempre será a socialização do conhecimento, isto é, levar informação e teoria geográfica de qualidade para todos.
      Saudações geográficas para você, seus colegas e também para o professor Fernando Spíndola de geografia!

Deixe uma resposta