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Para acessar artigo do autor sobre Geografia Escolar publicado na Revista Brasileira de Educação em Geografia da Unicamp/SP – clique aqui

Caros Leitores,

O estudo da geografia é objetivado via cinco conceitos-chave que guardam entre si forte grau de parentesco, pois todos se referem à ação humana modelando a superfície terrestre: espaço, paisagem, região, lugar e território.

O espaço geográfico como conceito maior é tido nos posts deste blog como locus da reprodução das relações sociais de produção, isto é, o espaço da morada do homem, reflexo e condição social, experienciado de diversos modos, rico em simbolismos e campo de lutas, tornando-se cada vez mais multidimensional.


Mostramos nos textos que a tarefa inicial do geógrafo é tornar o conceito maior da disciplina, o espaço, assim como seus outros quatro conceitos-chave, de fácil compreensão, decifrando-os quando se revelam as práticas sociais dos diferentes grupos que nele produzem, circulam, consomem, lutam, sonham, enfim, vivem e fazem a vida caminhar…

A geografia enquanto disciplina estuda a sociedade através da espacialidade das relações sociais e suas territorialidades, assim como as modificações que o homem imprime na natureza, no intuito de modificar a realidade que o cerca pela via de uma maior inserção social.

Portanto, a realidade do conteúdo geográfico transcende a simples visualização do concreto da paisagem. Isso porque, na real concepção atual de Geografia: a) o espaço é indissociável da noção de tempo; b) a visão antropocêntrica da Geografia considera o Homem ser social, o que nos obriga à consideração de todo o conjunto complexo que é a realidade humana, em suas diferentes dimensões: social, econômica, política, cultural, enfim.

Adaptado de CORRÊA, Roberto Lobato. Espaço: um conceito-chave da geografia. In: CORRÊA, R. L. (e outros orgs.). Geografia: conceitos e temas. 14ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2011 e MONTEIRO, Carlos Augusto Figueiredo. O real e o mítico na paisagem do Grande Sertão. In: MARANDOLA, E.; GRATÃO, L. H. B. (orgs.). Geografia & Literatura: ensaios sobre geograficidade, poética e imaginação. Londrina: EDUEL, 2010.

Imagem do cabeçalho GEOBAU – parte de globo terrestre do Museu da Arte Histórica do castelo Milão de Sforzesco, Itália. Foto: Marcos Brandão em jul 2009.

Matérias sobre redes sociais ligadas ao autor deste blog: Correio Brasiliense em 2011, Correio Brasiliense em 2012 e Jornal Campus da FaCom, UnB.

Os textos desse Blog estão pautados na Lei Federal 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Direitos Autorais):

Título II: das obras intelectuais – Capítulo IV (Das Limitações aos Direitos Autorais), Art. 46. inciso III afirma que “Não constitui ofensa aos direitos autorais: a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra”.
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9610.htm

Este Blog atende ao que propõe a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional) que em seu Capítulo II, seção I, Art. 22 afirma que: A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar- lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

260 thoughts on “”

  1. Marcos,
    Estive em seu site, e vc está de parabéns, estou cursando o ultimo ano do curso de Geografia da Universidade de Minas Gerais, e fiquei encantada com os temas e o modo como faz a abordagem de assuntos complexos e atuais, de uma maneira simples e de fácil compreensão.
    Isso faz com que mais pessoas possam ver o outro lado da Geografia, que é capaz de observar e compreender os aspectos nacionais e internacionais em todos os seus patamares.

    Att mais, valeu!!

    1. Helen,
      Antes de mais nada, seja bem-vinda à ciência geográfica com sua graduação e parabéns, colega!
      Muito obrigado pelas palavras e você – como está no último ano da graduação – já deve ter se apaixonado pela geografia como eu… Desde que me formei esse caso de amor que dura alguns anos tem sempre se renovado!
      Aprendi a enxergar geografia em tudo e tento levar para meus alunos uma abordagem cada vez mais ampla e crítica, para que eles não percam o interesse pelo entendimento de mundo como escreveu com maestria o saudoso mestre Milton Santos, quando explicou o híbrido do espaço pelos sistemas de objetos e ações, fixos e fluxos e etc inclusive em outros autores.
      Até breve, pois espero que volte e navegue a vontade!

  2. Oi, professor! Tudo bom? Fui aluna sua no Sigma em 2008, hj to morando em São Paulo e fazendo Biologia. Estava procurando informações a respeito do relatório Rebelo quando, no http://www.codigoflorestal.com, encontrei um comentário seu e fiquei super feliz com a coincidência! haha Enfim, ainda não tenho uma opinião formada sobre o assunto.. entendo a visão dos ruralistas da impossibilidade dos pequenos produtores de pagarem pela reposição das RLs e as APPs e também da contraprodutividade da retirada de lavouras, nesse caso também em grandes propriedades, para regularizar essas áreas de proteção. Com certeza esses são empecilhos que não podem ser negados pelos ambientalistas. Entretanto, como cidadã comum simpatizante da idéia de preservação e como estudante de Biologia, também entendo perfeitamente a necessidade, cada vez mais urgente, de maior rigidez na regularização dessas áreas de proteção ambiental. O que você acha que poderia ou deveria ser feito para solucionar ou ao menos amenizar esse impasse? Gostaria muito de saber sua opinião (:
    Muito obrigada
    Beijo
    Luísa (3 ano K 2008)

    1. Olá Luísa,
      É muito bom encontrar ex-alunos e saber os caminhos que seguiram na universidade!
      Quanto ao problema do ‘Código Rebelo’, o governo quer votar uma lei importantíssima (a Lei que ainda vigora é a de 1965 e a MP de 1996) sem a discussão necessária e com isso podemos estar legalizando eternamente o desmatamento em áreas críticas (encostas e margens de rios por exemplo).
      De outro lado tivemos vários governos desde o primeiro código (1934) que nada fizeram para fiscalizar o desmatamento e agora com o Código Florestal 2011, era como se o Estado brasileiro assumisse a mea culpa disso e compensasse os pequenos (anistia total), assim como, de certa forma, os médios e grandes proprietários, pois esses só teriam que replantar o que desmataram em 20 anos.
      O maior problema que vejo é que sempre tivemos um Estado indiferente e inoperante quanto ao meio-ambiente e agora não se tem como cobrar dos produtores o reflorestamento previsto em lei, pois isso inviabiliza a atividade de maior volume do país que é a produção agropecuária.
      Estamos em um grande impasse. Enxergo um caminho, onde a União teria que assumir o replantio e fornecer subsídios (como nos EUA e Europa) e compensações para os agricultores produzirem sustentavelmente e dentro da lei (não acho que anistiar completamente o produtor seja o caminho, nem permitir que ele continue produzindo em áreas de muito risco ambiental – encostas e a 10 metros da mata ciliar).
      Dá uma lida nesse documento escrito por profissionais que entendem do assunto e veja se eles não tem razão: http://www.amazonia.org.br/arquivos/384216.pdf
      Espero ter conseguido em poucas linhas emitir opinião em um assunto tão complexo e polêmico (usei uma aula inteira no assunto biomas discutindo isso).
      Até mais! Qualquer coisa é só postar 😉

  3. Aéééééé meu amigão éééé parabéns éééé esse ããééé website é muito bom eu tô com inveja éééé vou criar um pra mim ééééé, meu gostoso e apetitoso te amo chuchu!

  4. Professor,

    Para a geopolítica mundial, que guerra foi mais importante: a primeira, com o nascimento da URSS e ascensão dos EUA como potência mundial incontestável ou a segunda, com o “início” da Guerra Fria e fim dos impérios coloniais?

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