Principais Localizações Industriais

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Principais localizações industriais

 Fatores de desenvolvimento industrial nos EUA

  •  Ao Final da guerra da secessão (1861-1865) e abolição da escravatura, a exploração dos recursos minerais (carvão e minério de ferro) concentrava-se no Manufacturing belt (nordeste e Grandes Lagos), levando o posterior desenvolvimento dos transportes em direção a oeste (malha ferroviária leste/oeste).
  • Após a crise de 1929, o New Deal (1933/1939) promoveu reformas econômicas e sociais buscando combater o desemprego e revigorar a economia.
  • O New Deal foi pautado pelas idéias do economista John Maynard Keynes que criticava o liberalismo vigente e defendia a intervenção do Estado na economia.
  • Em 1937 a indústria bélica deu um grande impulso à economia norte-americana.
  • No pós II guerra houve expansão das transnacionais estaduninenses.
  • A região nordeste dos EUA – formada pelas porções centro-norte da costa atlântica e pela região dos Grandes Lagos – concentra a poderosa indústria norte-americana e sedia os maiores empreendimentos do país.
  • A costa litorânea do Golfo do México e a costa do Pacífico tendem a desempenhar um papel cada vez mais importante no conjunto da economia dos EUA.
  • Entre os tecnopólos (também chamados de Sun Belt) destacam-se o Silicon Valley (Califórnia), o Silicon Prairie (Texas), o Silicon Beach (Flórida) e Eletronic Highway (estado de New Hampshire, ao norte de Boston).

Espaço industrial nos EUA. Fonte: TERRA, L. ARAUJO, R. GUIMARÃES, R. Conexões: estudos de geografia geral. São Paulo: Moderna, 2009, p. 211.

EUROPA

Na Europa, apesar de existir importantes concentrações industriais em cidades como Bélgica, Países Baixos, Suécia Polônia, etc. as maiores concentrações industriais estão na Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Rússia.

A Alemanha, potência do final do século XIX, voltou a crescer rapidamente após a Segunda Guerra Mundial com a ajuda do Plano Marshall em 1947 (em 1952 a indústria na Alemanha produzia 25% mais que os anos antes da guerra), além de, junto com a França, Itália, Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo compor a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) em 1951, pelo Tratado de Paris. Em 1957, os mesmos países da CECA assinaram o Tratado de Roma instituindo o Mercado Comum Europeu (MCE) ou Comunidade Econômica Europeia (CEE), embrião da União Europeia (UE), futuramente assinada pelo Tratado de Maastricht em 1993.

A maior concentração industrial alemã se desenvolveu na confluência dos rios RUHR e RENO, devido às reservas de carvão, facilidades de transportes por ferrovias e hidrovias do vale do Reno e proximidade do maior porto do mundo, o de Roterdã na Holanda. O maior porto da Alemanha e segundo do mundo em movimentação é o de Hamburgo, ao norte, nas margens do rio Elba.

Porto de Hamburgo, na costa do mar do Norte, Alemanha. Fonte: www.dw-world.de/dw/article/0,,2858483,00.html acesso em 6 de fev 2010.

Porto de Roterdã em imagem de satélite. Fonte: Google Earth.

Para termos uma noção maior desse porto, além da imagem, uma crônica escrita por uma viajante brasileira nos ajuda nessa análise.

“Realmente o porto é enorme. Uma das coisas que mais me chamou atenção é que não se vislumbra movimentação de pessoas trabalhando; tudo é mecanizado; os containers são tranportados por caminhões motorizados, todos manejados mecanicamente. Os navios são enormes e de todas as partes do mundo. Do Brasil, foi possível avistar o navio Aurora, do  Rio de Janeiro. Em função do colorido dos containers […]Todos os anos, cerca de 300 milhões de toneladas de mercadorias são por ali transportadas.  A área portuária e industrial cobre cerca de 10.500 hectares. Em torno de 30.000 navios/ano (82,2/dia) deixam o porto e 130.000 (356/dia) têm lá seu ponto de destino. Rotterdam faz parte de 500 linhas de tráfego de navios, que se conectam com cerca de outros mil portos. O porto também é o principal ponto para transporte de óleo, produtos químicos, containers, aço, carbono, comida e metais da Europa” Fonte: http://www.cronicas-da-lilian.com.br/cronica_lilian_06.htm acesso em 6 de fev 2010.

Setores de destaque

Siderurgia: 4° produtor mundial de aço do mundo concentra-se no vale do Ruhr;

Metalurgia: o aumento da produção de alumínio (a bauxita é quase toda importada), vem crescendo com o apoio das indústrias navais, eletrotécnicas, automobilísticas e mecânicas;

Mecânica: o país é um dos maiores exportadores de maquinários industriais e automotivos;

Química: utilizando grande parte da matéria-prima nacional, produz adubos, produtos farmacêuticos, borrachas, fios sintéticos e plásticos;

Naval: em grande expansão, localizam-se nas cidades portuárias do mar do Norte e do Báltico.

Cidades mais importantes

Frankfurt – indústrias diversificadas e o principal mercado de capitais alemão e está entre os maiores do mundo.

Vista aerea de Frankfurt, às margens do rio Main (Meno). Foto: Marcos Brandão em 7 de jul 2009.

Stuttgart – importantes indústrias mecânicas com destaque para automobilística, sedia o maior grupo industrial da Alemanha, o Daimler-Benz (que fabrica Mercedes Bens).

Wolfsburg – importante por sediar a Volkswagem.

Munique (região da Baviera) importante centro de indústrias químicas, sede de um dos maiores conglomerados químicos do mundo, a Bayer, e de indústrias de veículos BMW.

Hamburgo – na foz do rio Elba, no norte da Alemanha e sua vizinha Bremen, bem como as cidades portuárias do Báltico (Kiel e Hostock), destacam-se as indústrias Navais.

França e Reino Unido

A França está entre os países mais ricos e desenvolvidos do mundo. Na Europa, ocupa o terceiro lugar entre as economias do continente, superada somente pela Alemanha e o Reino Unido. No âmbito global, é a sexta economia, superada pelos Estados Unidos, Japão, Alemanha, República Popular da China e Reino Unido.

A capital, Paris, exerce um importante papel na Europa, inclusive, é uma das mais populosas (com 2,1 milhões de habitantes) do continente. Além disso, é considerada uma cidade global, ou seja, uma das mais importantes do mundo.

A economia francesa é uma das mais fortalecidas do mundo, seu parque industrial é bastante diversificado, atua na fabricação de automóveis, aviões, peças, produtos químicos e alimentos. Além da indústria de tecnologia de ponta, que fabrica produtos de informática e suprimentos, artigos eletrônicos e armamentos.

A França é o país de origem de várias empresas multinacionais, entre as quais podemos citar: Accor, Air France, Air Liquide, Alcatel, Alstom, Areva, Aventis, Axa, BNP Paribas, Bouygues, Carrefour, Champion, Citroem, Danone, EDF, ELF, FNAC, France Telecom, Leroy Merlin, Michelin, Peugeot, Renault, Saint- Gobain, Suez, Thales, Thomson, entre outras.

A Grã-Bretanha (Reino Unido) é integrada por três países historicamente diferençados: a Escócia, que ocupa 78.783km2, no norte; o País de Gales, de 20.768km2, no oeste; e a Inglaterra, de 130.439km2, na parte central, oriental e meridional da ilha. Estão ainda unidas à coroa britânica a ilha de Man, no mar da Irlanda, e as ilhas Normandas, situadas junto à costa francesa.

A economia do Reino Unido é composta hierarquicamente  pelas economias da Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. Os ingleses começaram a Revolução Industrial, e, como a maioria dos países industrializados da época, inicialmente se concentrou em indústrias pesadas, como a Indústria Naval, Mineração de Carvão, Produção de Aço, e têxteis.

Na condição de maior potência, a Inglaterra passou a importar alimentos e matérias-primas desenvolvendo trustes e cartéis e estabelecendo monopólios e oligopólios. O acirramento pelos mercados consumidores e domínios coloniais entre as principais potências, acabou contribuindo para a eclosão das duas guerras mundiais do século XX.

Após as guerras, devido ao enfraquecimento econômico e industrial, a hegemonia do Reino Unido foi superada pelos Estados Unidos.

Atualmente, os principais centros industriais são Londres e Birmingham, pois abrigam modernas e diversificadas indústrias como a automobilística, a mecânica de precisão, a eletrônica, a aeronáutica e a de transporte.

A estrutura do comércio exterior britânico é própria de um país altamente industrializado. A maior parte das exportações compreende bens manufaturados, a que nas últimas décadas se acrescentaram os produtos petrolíferos que se dirigem aos países vizinhos. Parte significativa das importações compõe-se de alimentos e matérias-primas. Embora o Reino Unido mantenha relações comerciais com praticamente todos os países do mundo, na segunda metade do século XX foi espetacular o incremento dos intercâmbios com a Comunidade Econômica Européia, sobretudo a Alemanha. Fora da Europa, os Estados Unidos se configuram como principal parceiro comercial do Reino Unido.

Itália

A Itália só teve um desenvolvimento industrial significativo depois da sua unificação política em 1870. Seu desenvolvimento industrial foi prejudicado devido à escassez de energia e matérias-primas como carvão e ferro.

Nesse ponto, o Norte levou vantagem. A bacia do Pó passou a produzir boa parte da energia consumida pelas indústrias e cidades da região, e com a construção de usinas hidrelétricas, a Itália foi diminuindo a sua dependência de energia importada.

Até a primeira metade do século XX, a indústria têxtil e de alimentos era bem evoluída, mas as indústrias de base como a siderúrgica ainda careciam de desenvolvimento.

A Itália possui um parque industrial bem diversificado. O país aumentou sua competitividade e produtividade após a Segunda Guerra Mundial, quando o capital estatal e privado passou a capacitar tecnologicamente o país. A Itália também se beneficiou do Plano Marshall para a reconstrução de sua indústria.

 Alguns grupos privados nacionais estão entre os maiores conglomerados do mundo, como a Fiat (Fábrica Italiana de Automóveis Turim), que além de automóveis, produz aviões, helicópteros, etc. Há outros grupos importantes como a Olivetti (eletrônico), a Parmalat (alimentício), a Pirelli (químico), etc.

Alguns dos principais centros são Milão, Turim, Gênova, Verona e Parma (vide mapa anterior). No Sul as indústrias se localizam em torno de siderúrgicas e petroquímicas instaladas pelo Estado. A Itália tem a maior capacidade de refinaria de petróleo da Europa. Devido a sua localização entre o Oriente Médio e Europa, suas refinarias abastecem vários países.

Japão

Até 1868 quando do começo da Restauração Meiji, o Japão era um país fechado ao ocidente de estrutura feudal. A partir da Era Meiji (1868/1912), o Japão rompeu com as estruturas arcaicas, modernizou o Estado e criou condições para um desenvolvimento industrial pautado nos moldes capitalistas ocidentais e na produção de armamento bélico.

Na Era Meiji, as empresas industriais foram construídas pelos zaibatsus (famílias enriquecidas no período anterior por meio do comércio e da renda fundiária). Exemplo de zaibatsu: Mitsubishi. Mitsui, Sumitomo e Yasuda.

Em 1894, além do desenvolvimento industrial, o Japão, por falta de recursos minerais em seu território, partiu para a expansão militar vencendo disputas contra a China em 1895 (região da Manchúria, rica em minério) e contra a Rússia em 1904/05.

O Japão chega à Primeira Guerra Mundial como importante potência mundial. Após o alinhamento ao eixo (Alemanha, Itália e Japão) e a derrota na Segunda Guerra Mundial, em 1945, o Japão ficou sob a ocupação militar dos EUA até abril de 1952.

A ocupação proibia o Japão de produzir armas e de ter exército (apenas forças de autodefesa) e a partir da década de 1950, os esforços de recuperar a economia no pós-guerra foram canalizados para a normalização das atividades industriais do país e pautados e dois princípios básicos: 1. A poupança que o trabalhador fazia tornando as instituições financeiras mais fortes; 2. A subvalorização do iene que fazia com que aumentasse cada vez mais as exportações.

Em 1960 acontece o auge do crescimento econômico e industrial que passou a se chamar “milagre japonês”. A indústria japonesa se desenvolveu a partir da indústria de base (siderurgia, metalurgia), em um segundo momento, a automobilística (na década de 1970 surge o toyotismo ou pós-fordismo, como nova forma de produção) e em um terceiro, a de tecnologia (robótica, informática, aeroespacial).

Principais áreas industriais do Japão. Fonte: COELHO, Marcos Amorim; TERRA, Lygia. Geografia geral: o espaço socioeconômico. São Paulo: Moderna, 2005, p. 302.

A expansão econômica e o aumento dos custos internos levam o Japão, na década de 1970, a investir também fora do seu território, nos chamados NPIs asiáticos ou Tigres Asiáticos (Coreia do Sul, Taiwan ou Formosa, Cingapura, Hong Kong, Malásia, Tailândia e Indonésia). A partir de 1980, os investimentos japoneses chegaram à China.

Os Tigres Asiáticos tiveram um grande avanço a partir da década de 1970 devido à expansão das transnacionais, oferta de mão-de-obra abundante, barata e disciplinada, políticas governamentais favoráveis (incentivo fiscais) e exportação de bens de consumo e altos investimentos externos (do Japão como vimos e posteriormente da China).

 O Japão enfrenta uma crise de grandes proporções nos anos 1990. O crescimento da década anterior – assentado na acelerada automação da indústria – levara os bancos a dispor de muitos recursos, que, investidos no mer­cado imobiliário e na Bolsa de Tóquio, propiciam a supervalorização de ativos (imóveis, ações etc) que serviram como garantias de empréstimos, ou seja, a chamada bolha especulativa. A crise eclode em 1991, quando os preços desses ativos desabam, dificultando o pagamento dos emprésti­mos. Sem conseguir receber os créditos, o setor bancário é o mais prejudicado.

Em julho de 2009, o PLD (Partido Liberal Democrata tido como conservador e clientelista das grandes corporações) sai derrotado das eleições para a Assembleia de Tóquio, consideradas um importante termômetro de popularidade. Em seguida, a câmara alta aprova moção de censura contra o primeiro-ministro que decide antecipar as eleições gerais para agosto, dois meses antes do previsto.

No pleito, o PDJ (Partido Democrata do Japão) conquista uma vitória histórica, que põe fim a um período de 54 anos quase ininterruptos do PLD no poder (desde 1955, quando o PLD foi criado). O PDJ obtém 308 das 480 cadeiras em dis­puta, contra 119 do PLD. Yuláo Hatovama assume como premiê em setembro de 2009, pro­metendo investir em programas sociais e reduzir a dependência econômica das exportações. O novo primeiro-ministro também sinaliza que estreitará as relações com os vizinhos asiáticos, especialmente China e Coreia do Sul.

Rússia

O desenvolvimento industrial da Rússia começou após a revolução bolchevique em 1917, e mais precisamente, por meio da impantação da Nova Política Econômica (NEP – 1921/1927).

Nesse período do NEP, aproveitando as grandes jazidas de minerais e combustíveis do país, os maiores investimentos foram para a produção de matérias-primas, energia, aquisição de maquinaria pesada e também produção de alimentos. Com isso, as indústrias de base (siderurgia, metalurgia, química, energia) e os transportes tiveram grande desenvolvimento, enquanto as indústrias de bens de consumo ficaram para segundo plano.

Os planos quinquenais lançados e controlados pelo Estado, a partir de 1928, causou um grande desenvolvimento industrial até a destruição do parque na Segunda Guerra Mundial.

No pós-guerra, o foco de desenvolvimento passou a ser a produção de equipamentos industriais, agrícolas e bélicos, assim como o desenvolvimento aeroespacial. Isso fez com que a URSS virasse a segunda potência mundial na década de 1960.

A queda do socialismo em 1991 fez a URSS virar a Comunidade dos Estados Independentes (CEI) e a liberação dos preços, o atraso tecnológico, o fim dos subsídios e as privatizações desordenadas causaram dificuldades econômicas internas nos países da CEI como por exemplo: queda nas exportações e crise financeira que teve um alcance mundial em 1998.

As planícies da Sibéria na porção asiática concentram as reservas minerais que fazem do país um dos líderes mundiais na produção de carvão, petróleo e gás natural.

China

A China, país mais populoso do planeta, com 1,3 bilhão de habitantes em 2007, é apontada como a potência emergente do século XXI (veja figura que segue). A política empreendida desde o fim da década de 1970 com a criação de zonas francas (as Zonas Econômicas Especiais – ZEEs abertas à economia internacional e aos investimentos estrangeiros) tem proporcionado sucessivos recordes na economia (crescimento do PIB de mais de 10% entre 1978 e 2008).

Regiões industriais da China. Fonte: COELHO, Marcos Amorim; TERRA, Lygia. Geografia geral: o espaço socioeconômico. São Paulo: Moderna, 2005, p. 317.

Maior importador global de matérias-primas, o país inunda o mundo com produtos “made in China”, cuja fabricação se beneficia de uma mão-de-obra que ganha salários bai­xíssimos e produz em condições insalubres, cumprindo longas jornadas de trabalho.

Esse é um dos grandes paradoxos vivi­dos pelo país: o enorme desenvolvimento de empresas capitalistas, que se insta­laram na costa leste chinesa para dali exportar, é favorecido por um governo comunista. O regime se diz representante dos operários, mas não assegura direitos trabalhistas elementares, existentes em muitas outras nações. O poder é exercido de forma ditatorial pelo Partido Comu­nista Chinês (PCCh), que impõe censura aos meios de comunicação e impede a liberdade de expressão.

O modelo de desenvolvimento adotado se baseia na abundância da mão-de-obra mal remunerada, na distribuição de subsídios estatais (a ajuda do governo aos produtores), na atração de investimentos estrangeiros, na instalação de fábricas montadoras (que importam peças e montam produtos) e na exportação de mercadorias baratas (em 2010 tomou o posto da Alemanha de país mais exportador do mundo).

Os Estados Unidos e a China mantêm uma relação econômica intensa, com des­dobramentos de importância global Os EUA precisam da China para produzir barato – 450 de suas maiores empresas operam no território chinês, em razão dos baixos custos de mão-de-obra, energia e impostos. E a China depende dos investimentos e do mercado importador dos EUA.

Índia

O grande desafio para a índia é garantir condições dignas de vida a sua população – de 1 bilhão e 180 milhões de pessoas. Mesmo tendo a 12a maior economia do mundo – com um PIB de 911 bilhões de dólares em 2007 -, o país está muito longe de atingir essa meta.

Com uma política de liberalização co­mercial e financeira – que incluiu privati­zações e quebra de monopólios públicos -, com vista à integração na economia globalizada, a índia tem alcançado, desde meados dos anos 1990, altos índices de desenvolvimento econômico. Em 2007, a economia cresceu 9% e, em 2008, sob o impacto da crise financeira internacional, reduziu sua estimativa de crescimento para 7,1%. Muito desse dinamismo vem da produção de serviços de informática e do grau de desenvolvimento científico e tecnológico em geral. Para isso, a índia tem contado com boas instituições de ensino, nos setores público e privado. Um reflexo visível é o número de profissionais com doutorado, que já chega perto do dos Estados Unidos, país com o maior número de doutores no mundo.

Mesmo assim, 455 milhões de indianos – ou seja, cerca de 40% da população – mantêm-se abaixo da linha da pobreza, de acordo com dados do Banco Mundial. Quase metade das crianças não é vacina­da contra o sarampo, e o analfabetismo ainda atinge 35% dos indianos. Seu índice de Desenvolvimento Humano (IDH), di­vulgado em 2008, coloca a índia no 132° lugar, entre os 179 países pesquisados (Fonte do texto e das duas últimas figuras: Guia do Estudante. Atualidades Vestibular, 2009).

3 thoughts on “Principais Localizações Industriais”

    1. Carla,
      Peço-lhe desculpas, pois algumas figuras escaneadas de revistas de vestibulares que tenho foram escaneadas há tempos (esta que pergunta, o escaneamento data de 2009) e por isso não tenho a fonte.

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